terça-feira, 3 de novembro de 2009
Uma definição de Amizade.
Durante muito tempo eu achei que para se fazer um amigo precisava primeiro de muita convivência, para poder criar confiança, segurança, intimidade... Criar as feições necessárias que uni as pessoas.
Vive muitas experiências assim como a descrita à cima e em todas elas a amizade não prosperou.
Hoje descobri que amigos a gente não faz, amigos a gente reconhece. Amigos nascem prontos só precisamos encontrá-los no lugar certo, na situação certa e no momento adequado para que haja o reconhecimento.
Hoje acredito que tempo serve apenas para que a amizade se consolide, tempo serve para viver os altos e baixos, os pormenores, os conflitos... Em fim tempo serve para que a amizade seja provada e testada.
A maioria de todos os meus amigos de hoje são de tempo recente, mais é importante que eu saiba o quanto é sincero e verdadeiro a amizade que existe entre nós.
Pois foi a partir desse pouco tempo que aprende a conviver com as diferenças das pessoas, com seus defeitos, com suas manias mesmo as que não me agrada e vice versa. Amizade está acima das coisas pequenas supera defeitos, sobrepõem às manias vivenciam em verdade e lealdade. E muitas vezes superam o sangue e os laços biológicos. Criando verdadeiros irmãos, em que diferenças são colocadas a baixo.
Dando certeza a frese de que quando dois ou mais corações se unem em verdade, Deus se faz presente ali. E amizade nada mais é que a verdadeira presença de Deus querendo nos ajudar da melhor forma possível.
Um amigo às vezes é a extensão da mão de Deus nos amparando ou mostrando o caminho.
E por mais que eu tente definir com minhas palavras o que venha ser a amizade tenho certeza que não irei conseguir. Porque é algo que não tem cheiro, não tem forma, nem massa. Amizade a gente sente, é como energia sempre se renova irradia e permanece.
Para todos os meus amigos os presentes ou não.
E em especial a Ednei Boa Morte a águia negra, ao meu pequeno irmão kenio, aos irmãos Nicomedes, a Adan pela convivência, a Patrícia e Graça tosta por me conhecerem tão bem, e ao Clube do Bolinha sem o qual hoje minha vida perderia um pouco do sentido.
Nilson Ferreira.
domingo, 11 de outubro de 2009

Na palavra, a comunicação se realiza. No silêncio, ela se completa. Pois a compreensão se concretiza a partir do silêncio. Há poder em ambos e a sabedoria é usar bem esses dois tempos da comunicação. Dentro de uma composição as pausas são tão importantes quanto os sons. Uma boa orquestra é aquela que executa bem as dinâmicas das pausas e das continuidades. Mesmo no silêncio da pausa a canção continua. Não diga as coisas com pressa. Mais vale um silêncio certo, que uma palavra errada. O poeta mineiro Carlos Drummond de Andrade recomendava aos poetas: "Convive com os teus poemas antes de escrevê-los.Tem paciência, se obscuros. Calma, se te provocam. Espera que cada um se realize e consuma com seu poder de palavra e seu poder de silêncio." A recomendação do poeta é sábia e pertinente. Um poema só é bem, só é bom, se maturado na sementeira do silêncio. Antes de se tornar palavra, a poesia é experiência de vida silenciosa. Os artistas sabem disso, e nós precisamos aprender. Demora naquilo que você precisa dizer. Livre-se da pressa de querer dar ordens ao mundo. É mais fácil a gente se arrepender de uma palavra dita, do que de um silêncio. Palavra errada na hora errada pode se transformar em ferida naquele que ouviu, também naquele que disse. Há muitos momentos da vida em que o silêncio é a resposta mais sábia que nós podemos dar a alguém. Na pressa de falar, corremos o risco de dizer o que não queremos, e diante de tudo que foi dito, nem sempre temos a possibilidade de consertar o erro. Palavras erradas costumam machucar para resto da vida, já o silêncio certo, esses possuem o dom de consertar. Por isso, prepara bem a palavra que será dita. Palavras apressadas não combinam com sabedoria. Os sábios sempre preferem o silêncio. E nos seus poucos dizeres está condensada uma fonte inesgotável de sabedoria. Não caia na tentação do discurso banal, da explicação simplória. Queira a profundidade da fala que nos pede calma. Calma para dizer. Calma para ouvir. Uma regra interessante para que tenhamos uma boa compreensão de um texto, é justamente a calma. Só assim podemos adentrar nos significados que o autor quis sugerir e conseqüentemente mergulhar no mistério do seu texto. Leituras apressadas podem fomentar equívocos, e equívoco é uma espécie de desentendimento entre o que escreve e aquele que lê. É uma forma de obstáculo para a compreensão da linguagem. Na comunicação verbal cotidiana, isso sempre acontece. Dizemos, e não somos compreendidos. Diante do impasse duas realidades são possíveis: ou alguém disse com pressa, ou alguém escutou sem atenção. Dizer e ouvir requerem silêncio. Só diz bem, aquele que pensou antes no que iria dizer, e ouve melhor aquele que se calou para escutar. A regra é simples, mas exigente. Por isso hoje, nesse tempo de palavras muitas, queiramos a beleza dos silêncios poucos.
domingo, 4 de outubro de 2009
Perfeição
Tão linda e de uma sensualidade discreta, que seus gestos se assemelham
A uma sutil borboleta, que paira numa delicada flõr.
Seus olhos escuros e de brilho cintilante lembra uma noite sem luar
Que economiza qualquer palavra.
Sua pele e aveludada, num tom fosco brilhante e macio, sem haver nela um registro do tempo ou mancha, nem sinais de infância se encontra.
Seu corpo sinuoso, não se compara a traços físicos e sim alinhas de designer.
Sua delicadeza de movimentos é pura como uma leve brisa matinal.
Seus seios angulosos parece desenhados geometricamente, tão perfeitos quanto um circulo.
Seus lábios são pequenos e carnudos, chegando a lembrar favos de mel. E de uma voluptuosidade voraz e ávido que deveria ser eternizado.
Nilson Ferreira
Tão linda e de uma sensualidade discreta, que seus gestos se assemelham
A uma sutil borboleta, que paira numa delicada flõr.
Seus olhos escuros e de brilho cintilante lembra uma noite sem luar
Que economiza qualquer palavra.
Sua pele e aveludada, num tom fosco brilhante e macio, sem haver nela um registro do tempo ou mancha, nem sinais de infância se encontra.
Seu corpo sinuoso, não se compara a traços físicos e sim alinhas de designer.
Sua delicadeza de movimentos é pura como uma leve brisa matinal.
Seus seios angulosos parece desenhados geometricamente, tão perfeitos quanto um circulo.
Seus lábios são pequenos e carnudos, chegando a lembrar favos de mel. E de uma voluptuosidade voraz e ávido que deveria ser eternizado.
Nilson Ferreira
sábado, 12 de setembro de 2009
a verdadeira amizade
Quando se sentir sozinha(a) sem muito animo, eu serei aquela voz que lhe diz
Levante-se, coragem.
Quando a solidão for maior que a multidão que lhe cerca,
‘’eu serei o vazio de paz’’.
E se com tudo isso estiver abatida(a), aquele discreto vendo é a minha mão tocando a sua.
Porque eu estarei sempre presente em sua vida. E se por algum motivo meu corpo físico não estiver perto.
Serei a recordação que certamente lhe trará felicidade.
É quando a sua felicidade for potencializada por um grupo de amigos, no fim eu acompanharei seus pensamentos.
Pois amigos sempre estão juntos, mesmo distantes ou zangados.
Quando a paz e a harmonia estiver rondando você, serei seu merecido descanso, a leve canção, o pouso seguro para seu corpo cansado. Abitarei sua memória e farei parte de sua galeria.
Ate quando nossa amizade tornar-se só lembrança, e os nossos elos ficarem compridos de mais para que alcancemos um ou outro.
Farei sinal de longe...
Será assim ate Deus decidir o momento em que nossos olhos não brilhem mais quando se encontrarem, e ponha fim a nossa existência.
Para mim bons sentimentos são imortais e não chama, e infinito ate o ultimo momento.
Nilson Ferreira
08/12/03
Levante-se, coragem.
Quando a solidão for maior que a multidão que lhe cerca,
‘’eu serei o vazio de paz’’.
E se com tudo isso estiver abatida(a), aquele discreto vendo é a minha mão tocando a sua.
Porque eu estarei sempre presente em sua vida. E se por algum motivo meu corpo físico não estiver perto.
Serei a recordação que certamente lhe trará felicidade.
É quando a sua felicidade for potencializada por um grupo de amigos, no fim eu acompanharei seus pensamentos.
Pois amigos sempre estão juntos, mesmo distantes ou zangados.
Quando a paz e a harmonia estiver rondando você, serei seu merecido descanso, a leve canção, o pouso seguro para seu corpo cansado. Abitarei sua memória e farei parte de sua galeria.
Ate quando nossa amizade tornar-se só lembrança, e os nossos elos ficarem compridos de mais para que alcancemos um ou outro.
Farei sinal de longe...
Será assim ate Deus decidir o momento em que nossos olhos não brilhem mais quando se encontrarem, e ponha fim a nossa existência.
Para mim bons sentimentos são imortais e não chama, e infinito ate o ultimo momento.
Nilson Ferreira
08/12/03
OBS: escrito para ser dado de presente a amiga patricia no natal de 2003.
hoje dedico para todos os meus amigos/irmãos que estão constantes em minha vida.
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
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